7 de ago. de 2013

Hitler escrevia poemas

Aos 15 anos, Adolf passava a maior parte do tempo desenhando, pintando e lendo. Nessa época, morava numa casa de família em Steyr, na Áustria, onde ficava a escola que então frequentava. Escreveu também, com essa idade, um poema um tanto quanto incoerente. Os símbolos (-) são palavras indecifráveis: 

As pessoas ali se sentam numa casa ventilada 

Enchendo-se de cerveja e vinho
Comendo e bebendo em êxtase (-) então de quatro.
Ali escalam os altos picos das montanhas (-) com as faces cheias de orgulho
E caem como acrobatas em cambalhotas 
E não podem se equilibrar 
Então, tristes, voltam para casa 
E em calma esquecem o tempo 
Então ele vê (-), sua esposa, pobre homem, 
Que lhe cura as feridas com uma boa sova.
 
O poema estava ilustrado com o desenho de uma mulher robusta surrando o marido. E a fase poeta de Hitler não acabou na adolescência. Durante a guerra de trincheiras, em 1915, o ditador escreveu: 


Frequentemente sigo em noites frias 

Ao Carvalho de Odim no calmo bosque 
Tecendo com negra magia uma união 
A Lua traça runas com seu feitiço 
E sua mágica fórmula humilha 
Os que se enchem de orgulho à luz do dia! 
Forjam suas espadas em fulgurante aço – mas, em vez de lutar, 
Congelam como estalagmites 
Assim se distinguem as almas – as falsas das verdadeiras 
Penetro um ninho de palavras 
E distribuo dádivas aos bons e aos justos 
E minhas mágicas palavras lhe trazem bênçãos e riquezas! 


Fonte: Professor Lucas


Postagem: Mirely Nathany

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