11 de jun. de 2013

70 anos depois da morte do amado na Segunda Guerra Mundial, idosa encontra seu diário em um museu.


Há certos fatos que superam qualquer ideia de romantismo que possa aparecer na ficção. A história de Laura Mae David Burlingame, de 90 anos, é um destes casos.
Na década de 1940, ela namorava o oficial Thomas Jones – ela era líder de torcida e ele jogava basquete, na mesma escola; foram, inclusive, ao baile de formatura juntos. Como é de conhecimento geral, além de todos os estragos que uma guerra causa, houve ainda a separação de muitos casais, dentre estes, Thomas e Laura. Aos 22 anos, no entanto, o apaixonado oficial escreveu um “último pedido de vida” em seu diário, enquanto lutava no Pacífico Sul: que quem quer que o encontrasse, o devolvesse a seu grande amor, Laura. No entanto, o último pedido do soldado demorou quase 70 anos para se realizar.
Quando olhou a vitrine de um museu, a idosa encontrou o diário que havia dado para o seu amado e reconheceu-se na foto que estava exibida.  Emocionada, ela foi ao museu, em busca de uma foto de Jones e acabou descobrindo um registro do romance de tantos anos.
“Eu pensei que poderia encontrar fotos dele e dos companheiros que serviram na guerra com ele, e artigos sobre o local onde eles serviram” revelou Laura Burlingame.
Para se ter uma ideia do quanto é raro acontecer um evento como este, de Laura, já fazia 17 anos desde a última vez que alguém se reconhecera em algum objeto do acervo. Descobriu-se, então, que o diário de “Tommy” (como ela se refere ao antigo namorado, com carinho), tinha sido entregue à irmã e, em seguida, ao sobrinho, que entregou-o ao museu em 2001. O motivo de nunca ter ido parar nas mãos de Laura foi o fato de que ela tinha se casado e houve receio por parte dos jones de que pudesse, de alguma forma, afetar negativamente o casamento dela. Inclusive, o soldado e o marido eram amigos.

Após ler o diário, a senhora ficou profundamente tocada com a quantidade de vezes que foi lembrada por Thomas, com o carinho expresso nas anotações e cartas enviadas a ela e aos pais. O museu se prontificou a oferecer a ela uma cópia digitalizada do diário e, finalmente realizar o sincero e apaixonado último pedido do jovem de 22 anos morto em 1944:
“Todo o meu amor para Laura, por quem o meu coração está completamente preenchido. Então, se você tiver a chance, por favor devolva o diário a ela. Estou escrevendo isso como meu último desejo”

vale pontuar: muitas pessoas falam do fato de ela ter se casado logo depois que o amado partiu etc etc. Enfim, a gente desconhece a história e os motivos dela. Mas, vale pontuar que, naquela época, a mulher não tinha muito direito de escolha. Então, antes de tirar dizermos coisas precipitadas, vale se atentar ao contexto da época e as possibilidades.


Postagem: Mirely Nathany

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